terça-feira, 1 de março de 2016

11o dia - Cassino - Floripa

Resolvi fazer o caminho que tinha planejado para a ida e cruzei de balsa do Rio Grande pra S. Jose do Norte. Levei uma multa na entrada da cidade de Rio Grande por culpa minha. Na pressa de chegar na balsa (o transito estava pesado) acabei fazendo algumas ultrapassagens em faixa dupla e a polícia rodoviária do RS me pegou. Consegui pegar a balsa das 9:00 e só peguei efetivamente a estrada lá pelas 10:00. Como resultado fui chegar só depois das 17:00 em Floripa bem cansado.
A estrada por fora da Lagoa dos Patos é linda, apesar de não se conseguir avistar muito nem a lagoa nem o mar. Depois que se passa Mostardas a estrada tem um trecho de uns 50km bem esburacada, mas mesmo assim acho que vale a pena conhecer. A estrada é muito tranquila de movimento e tem postos de abastecimento com frequência (o galão foi e voltou sem ser usado, mas melhor ter e não usar do que precisar e não ter).







10 dia - Montevidéo - Praia do Cassino

Esticada longa.deu perto de 700km. Sorte que as estradas são muito boas e super vazias.
Não pode esquecer de parar na Aduana Uruguaia pra dar saída do país. Na do BR pode passar direto (novamente perdi no max 10 min isso pq tinha fila. Normalmente planeje perder pelo menos 1 hora em cada passagem de fronteira no caso de Argentina e Chile)
Dormi no Cassino (praia mais longa do mundo) num hotel construído em 1890 (Hotel Atlântico) que deu o nome a praia por ter sido criado como um complexo com cassino. Cidadezinha muito bonitinha mas aquele esquema de praia comum no RS no qual os carros entram na areia... aí fica aquela zona... carro, lixo, música alta.... Praia e carro não combinam. Dei uma corridinha boa e comi uma pizza gostosinha no restaurante La Ventana (no almoço tem um por kg bem legal tb).

(fotos vou upar em casa pq a internet não esta ajudando)

9o dia - Punta - Montevidéu

Tirinho curto com direito a vista à Casapueblo que fica no caminho em Punta Balena. Lugar fantástico. a Noite fui levar a Jo no aeroporto e voltei pro hotel Intercity (muito bom custo/benefício e localização fantástica) a tempo de dar uma corridinha na orla e ver o final do por do sol.





sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

5o dia - Pelotas - Montevidéu

Dia começou quente (25,5oC as 6:30) mas a medida que fui me afastando de Pelotas a temperatura se manteve. Apesar da quilometragem maior que nos outros dias o caminho foi muito tranquilo e bonito. Logo no começo ja passei pela reserva do Taim, lugar lindo com muita vida, inclusive encontrei uma tartaruga cruzando a estrada. Lá é necessário prestar muita atenção pra não atropelar nenhum habitante local... Um encontro com uma capivara, por exemplo, pode ser fatal pra ambos.
A estrada é praticamente uma reta só até a fronteira. Chegando ao Chui, não existe necessidade de parar na aduana brasileira, pode seguir direto pra a uruguaia que fica uns 2km depois da brasileira. O processo lá é muito rápido. Verificam documento pessoal, o da moto e a carta verde. Não gastei nem 5min.
A estrada do lado Uruguaio tb esta muito boa e tem pouco movimento. Os pedágios tem passagem livre para motos. O problema maior foi o vento contrário quase o tempo todo que fez a moto consumir muito. andando a 100-110km/h a moto estava fazendo 16km/l, consumo correspondente a uma velocidade de uns 140km/h em condições normais.
Estou usando o celular com o Waze em lugar do GPS tradicional para moto (depois vou comentar mais sobre isso) e fiquei feliz de ver que o waze funciona mesmo aqui no Uruguai sem a rede de dados do celular. Basta vc traçar a rota em algum lugar com Wifi e ele guarda todas as infos referentes ao caminho e assim, mesmo sem sinal, ele consegue te orientar (claro que assim ele não vai ser capaz de acompanhar as alterações nas condições de transito e modificar a rota, mas aqui no Uru não tem transito! kkkk)

fotos:


Tartaruguinha cruzando a estrada no Taim

Haja Reta!!!

Venta tanto que tem até parque eólico!

Entrando no Uruguai


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

4o dia - Ibiraquera - Pelotas

Apesar da quilometragem mais alta hoje a qualidade das estradas compensou e o dia foi relativamente tranquilo.
Acordei cedo e saí antes da 7:00. O termômetro da moto ja marcava 24oC...indicando que o dia seria quente.
Fiquei impressionado com a qualidade da estrada até Porto Alegre, inteirinha duplicada. de POA pra frente a estrada vira pista simples em fase de duplicação, então encontrei muita obra e alguns Siga-e-pare. la pelo meio dia peguei uma meia hora de chuva forte, mas nem pensei em colocar capa de tão quente que estava... 15 min depois ja estava com a roupa seca. Só paguei pedágio na (fantástica) Freeway ja perto de Poa, depois entre POA e Pelotas as motos não pagam (vc passa na cabine de cobrança manual e eles abrem a cancela)
Chegando em Pelotas o termômetro ja marcava 35oC!!!
Amanhã ja entro no Uruguai e no meio da tarde ja estarei em Montevidéu.
Esse é um roteiro ideal pra ser feito no inverno. Não tem neve em lugar nenhum e não se sofre tanto com o calor.

Fotos hoje só do jantar... kkkk



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

3o dia - Passeio na região Rosa/Garopaba/Silveira

Hoje foi só curtir.... então é só foto...
 lagoa de Ibiraquera

 Doceria com visual fantástico
 Morador da trilha pro Rosa
 Olhando da trilha para Ibiraquera
 Da trilha olhando pro Rosa

 Garopaba
 silveira
 Silveira
PF generoso do restaurante Compostela no Rosa

2o dia Curitiba - Ibiraquera

Dia começou chuvoso em Curitiba. Vesti a capa de chuva e enfrentei o rush matinal da cidade (que parece um domingo tranquilo de SP kkkk). Depois de uma hora com chuva fraca o tempo abriu e consegui descer a serra com pista seca. Estrada fantástica, inteira duplicada e cheia de radares. Aqui, ao contrário de SP, os radares são muito bem sinalizados com o objetivo de educar e não de arrecadar.
Fiquei impressionado com o crescimento da região. Havia vindo até Floripa da última vez em 2010 pro Ironman e a BR 101 ainda estava com muita obra. agora esta fantástica. Balneario Camburiu esta um absurdo...com prédios que parecem ter mais de 40 andares. Uma parada pra abastecimento e cheguei a Ibiraquera tranquilo.
Na estrada as motos pagam pedágio, acho que são uns 4 ou 5 de R$1,30

abasteci antes de chegar em Ibiraquera..

314,8 km em 3:41
18,8km/l e 85,2 km/h
entraram 16lts


domingo, 21 de fevereiro de 2016

1o dia Casa-Curitiba (Rastro da Serpente)

Sobrevivi ao Rastro da Serpente! Quando cheguei no bar lá em Capão Bonito e me falaram que eu levaria mais de 4 horas e meia pra percorrer os 260km que faltavam pra Curitiba não acreditei! Mas foi quase isso...kkkkk. É muita curva!!!
Recomendo a ida por Itapetiniga. Entre Itapetininga e Capão a estrada é duplicada e excelente. Além disso a parte bonita mesmo da estrada fica depois de Capão Bonito e vai melhorando a medida que chegamos perto de Curitiba. O Asfalto alterna partes boas com trechos esburacados e em obras com muitos desmoronamentos. Temos que ficar atentos também com trechos onde encontramos muita água atravessando a pista. Valeu pra conhecer e pela dica de uma alternativa à Serra do Cafezal na volta.
Amanhã saio cedo pra Ibiraquera.


Primeira etapa
Casa-Capão Bonito
204 km em 2:25
Consumo 19,6 km/l
Vel media - 85 km/h

Segunda etapa
Capão Bonito - Curitiba
250 km em 3:27
Consumo 20,4 km/l
Vel media - 72 km/h

rota do 1o dia no Google Maps







terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Rumo a Montevidéo




Domingo começo uma nova aventura. Com o que aprendi na minha ida ao Atacama ja me sinto confortável pra encarar esse desafio sozinho.
Viajar acompanhado, sem dúvida, tem suas vantagens em relação a segurança, mas o desafio de alinhar objetivos, personalidades, disponibilidade de tempo e etc as vezes fazem com que uma viagem em grupo fique impraticável. Além disso, segundo aprendi com o mestre Rogério Mirarchi, o viajante solitário tem mais facilidade de interagir com a população local, o que torna a viagem mais rica e gratificante. Vamos ver.... vai ser minha primeira experiência nesse sentido.

o caminho de ida será o seguinte...

Caminho de ida no Google Maps

Caminho da volta


Tendo a liberdade de planejar a rota segundo minha disponibilidade de tempo (em geral em um grupo sempre vai ter gente com a agenda mais limitada) decidi diminuir muito a quilometragem diária em relação ao que praticamos na ida ao Atacama. Isso me dará mais possibilidade de curtir o caminho e, acredito, vai me ajudar a fugir dos temporais de verão comuns nessa época do ano no período da tarde. A ideia é começar a rodar cedo todos os dias e no geral devo alcançar o destino mais ou menos na hora do almoço.

Sendo assim a aventura começa com a escolha de caminho mais inusitada possível pra se chegar a Curitiba! Uma rota conhecida entre os motociclistas como Rastro da Serpente e que segundo alguns conta com 1200 curvas em seu percurso. Além de curtir o passeio a ideia é escapar da Régis e da sempre entupida Serra do Cafezal.

Rota do Primeiro dia